Wednesday, April 6, 2011

No quesito "Retórica Vazia", União Sada do Cruzeiro: DEZ

Mais uma resposta da diretoria do Cruzeiro. (caso o link não funcione mais, a resposta está no fim do post).

No 1o parágrafo, uma tentativa de justificar os erros usando problemas que ocorreram em outros jogos;

No 2o, vangloriação da torcida tentando implicar que ela não pode estar errada;

No 3o e 4o, alguns elogios ao crítico e a seu argumento, para passar a impressão que a resposta é equilibrada, não-viesada e partilha das mesmas qualidades da crítica que lhe foi feita;
No 5o, uma tentativa de impor dúvida sobre as reais intenções do crítico, assim supostamente diminuindo a validade do seu argumento sem precisar explicar nada sobre o seguraça bêbado;

No 6o, os elogios do 3o vão pro cacete e rola um argumento ad hominem que não poderia ser mais explícito;

No último, um argumento de autoridade e uma suposição de que, se não aconteceram problemas, foi POR CAUSA do policiamento ótimo e não APESAR de um policiamento bêbado e incapaz.

Um show de debate construtivo da diretoria do Cruzeiro, que está aprendendo direitinho com Schopenhauer e a diretoria do Flamengo.

"Na última partida do Sada Cruzeiro contra o Vôlei Futuro, nada ocorreu que já não tivesse acontecido, em maior ou menor grau, em outros jogos da Superliga de Vôlei. Nossos atletas, em vários ginásios pelo Brasil, também recebem gritos das torcidas adversárias, mas como profissionais são treinados para conviver e atuar com as provocações.

A torcida emoldura o esporte competitivo. Campeões do mundo e olímpicos, consagrados na história do vôlei, já passaram por inúmeras provas. E as venceram por sua capacidade profissional.

As alegações do jogador Michael são totalmente genuínas e ele merece respeito. Temos a maior estima pelo atleta, que poderia perfeitamente integrar os quadros do Sada Cruzeiro, independentemente de suas opções e escolhas pelas quais temos absoluto respeito.

A equipe Sada Cruzeiro abomina qualquer tipo de atitude discriminatória e considera que deve haver uma orientação e conscientização dos torcedores de maneira geral, em todo o país.

Lamentamos que o time adversário recorra, fora da quadra, para a prática de acusações extemporâneas. E que tenha escolhido exatamente o momento após a derrota para lançar uma campanha contra a homofobia, que é absolutamente válida, mas que veio acompanhada de fantasiosas e irresponsáveis acusações, como a falta de policiamento, não atendimento no número de ingressos solicitados, seguranças supostamente bêbados trabalhando no jogo em Contagem e outras afirmações, que além de não ter qualquer precedente, são movidas com o intuito de criar um clima de guerra nas semifinais da competição.

Não estranhamos a postura do Vôlei Futuro, que já foi responsável por várias confusões em quadra e fora dela nesta Superliga, ainda na fase classificatória.

Esperamos que no segundo jogo da semifinal em Araçatuba-SP a equipe Sada Cruzeiro possa ser recebida em conformidade com o regulamento da CBV, entidade esta que não relatou nenhum problema técnico na partida realizada em Contagem. Um relatório da Polícia Militar atesta que o policiamento foi suficiente e não foi registrado incidente dentro ou fora do ginásio, antes, durante ou depois do jogo, garantindo segurança a todos os presentes.

Diretoria do Sada Cruzeiro"

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